Placa fotoluminescente: descubra o que é e a importância dela!
As placas de sinalização são extremamente importantes para garantir a segurança dos usuários de prédios e estabelecimentos de uso coletivo. E entre essas sinalizações, uma das mais essenciais é das placas fotoluminescentes.
Com uma ação diferenciada, elas conseguem se manter brilhando mesmo em condições de pouca ou nenhuma luz, ajudando a aumentar a segurança em casos de incêndio ou pânico. Quer entender melhor sobre essas placas? Siga a leitura!
Placas fotoluminescentes: como funcionam?
As placas fotoluminescentes são aquelas que conta com um pigmento fotoluminescente capaz de brilhar mesmo no escuro.
Essa característica se baseia em uma reação física do fósforo (presente na composição dessas placas). Quando é exposto a luz, o material absorve energia e – mais tarde, quando não há luz no ambiente – a energia acumulada é transformada em luz visível.
Isso ocorre devido à excitação dos elétrons quando na presença de fonte de luz e ao relaxamento deles, na falta de luz. A intensidade luminosa depende do tempo ao qual o material ficou exposto a iluminação e também à qualidade do produto.
Basicamente, essas placas são produzidas com pigmento ou com adesivo fotoluminescente composto por cristais de fósforo (capaz de absorver e armazenar energia proveniente da luz do ambiente, liberando brilho no escuro).
Qual a importância das placas fotoluminescentes?
É importante destacar que as placas fotoluminescentes são obrigatórias em alguns locais de acordo com a NBR 13.434, da ABNT. Isso porque ela é um importante dispositivo de proteção às pessoas.
Assim, em casos de incêndio ou outras situações de pânico, mesmo sem energia elétrica no ambiente, os usuários conseguem facilmente detectar a rota de saída e encontrar a localização dos equipamentos de combate ao fogo e alarmes.
Isso pode significar a diferença entre uma tragédia e a possibilidade de salvamento de inúmeras vidas.
Desempenho das placas fotoluminescentes
De acordo com a NBR 13.434, o desempenho fotoluminescente está relacionado ao fator de luminescência, ou seja, o tempo o qual a placa emite luz – que precisa corresponder a um valor mínimo exigido.
As placas fotoluminescentes ainda precisam ser atestadas em laboratórios reconhecidos e certificados pelo Inmetro e os dados de desempenho devem estar explicitados na própria sinalização.
O desempenho mínimo exigido é indicado em megacandelas por metro quadrado: após 10 minutos, ele deve ser de 140 mcd/m² e após 60 minutos de 20 mcd/m². A autonomia do sinal luminoso deve ser de, no mínimo, 1800 minutos e as cores emitidas precisam ser amarelo esverdeado para o período de autonomia e branco na ausência de luz ambiente.
Onde a sinalização fotoluminescente deve ser usada?
Já deu para notar que as placas fotoluminescentes são de extrema importância, não é? Por isso mesmo, o uso dessa sinalização é obrigatório em algumas situações, como: nas rotas de fuga, nas saídas de emergência e na localização dos equipamentos de combate a incêndio.
As rotas de fuga são aqueles caminhos que os usuários percorrem para sair da edificação em segurança. Esse trajeto precisa ser sinalizado de forma adequada, inclusive com indicação de obstáculos, degraus e outros.
Já as saídas de emergência são estruturas que permitem que o usuário deixe a edificação em segurança. Elas precisam ser de fácil acesso e devem estar identificadas.
Os equipamentos de combate a incêndio são os extintores, alarmes e outros instrumentos que proporcionam maior segurança, permitindo que os usuários ajam rapidamente no princípio de incêndio, evitando que ele se alastre.
Para que esses equipamentos sejam efetivos, eles devem estar corretamente sinalizados, indicando em quais situações devem ser usados, como devem ser usados e precisam estar localizados em pontos estratégicos e de fácil acesso.
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