Simulação mostra a dificuldade para apagar chamas em Santos
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Simulação mostra a dificuldade para apagar chamas em Santos
Imagens exclusivas mostram incêndio que durou nove dias. Bombeiros usaram milhões de litros de água, além de produtos químicos especiais.
Acesse AQUI para visualizar o vídeo e a matéria completa:
Depois de nove dias de fogo, o cenário é de destruição em Santos. No vídeo acima, você vê imagens inéditas dos momentos finais do trabalho dos bombeiros em Santos. Chegava ao fim um dos incêndios mais longos da história de São Paulo.
Seis tanques foram atingidos: dois de etanol e quatro de gasolina. Ao todo, eles tinham capacidade para armazenar 34 milhões de litros de combustível. Ainda não se sabe o que provocou o incêndio. No total, 140 bombeiros trabalharam por 216 horas, às vezes, sob risco extremo.
Até agora, só o que se sabe é que algum fator provocou o aquecimento acima do normal do combustível, que pega fogo com facilidade.
Em Santos, os bombeiros usaram água do mar: 80 mil litros por minuto. Em alguns momentos, os jatos eram direcionados nas chamas. Quando joga diretamente a água na chama, nessa alta temperatura, ela evapora e chega a alimentar um pouco mais de combustão.
Os bombeiros também jogaram água nas laterais das estruturas. Eles resfriaram outros 21 tanques. “O procedimento correto é o resfriamento do tanque. É difícil você extinguir o fogo, o que você precisa é confinar o fogo. Você vai fazendo esse resfriamento, impedindo que este fogo se alastre para o outro tanque”,
Mas, em Santos, só a água não foi suficiente. Mais de 400 mil litros do chamado líquido gerador de espuma foram levados de todas as partes do Brasil. A espuma forma uma camada que impede que o combustível quente entre em contato com o ar. Assim, o fogo não recomeça.
Um outro tipo de espuma, importada, chamada de fogo gelado, também foi usada pelos bombeiros. Ela ajudava a resfriar os tanques. Apesar de todos esses recursos, os bombeiros tiveram que ir fazendo adaptações, conforme os novos problemas apareciam.
Além disso, segundo os bombeiros, já no primeiro dia, o fogo destruiu sistemas de segurança que seriam importantes no combate às chamas.
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